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Ou por outra: E se as duas últimas pesquisas estiverem corretas? ― naturalmente já abstraindo que pesquisas eleitorais retratariam o momento em que são realizadas, além dos conhecidos históricos fracassos de algumas delas, inexplicáveis e surpreendentes, responsáveis por suspeitas eternamente consolidadas no imaginário; abstraindo meu próprio ceticismo. Mas... e se forem confirmadas?
Ou por outra: E se as duas últimas pesquisas estiverem corretas? ― naturalmente já abstraindo que pesquisas eleitorais retratariam o momento em que são realizadas, além dos conhecidos históricos fracassos de algumas delas, inexplicáveis e surpreendentes, responsáveis por suspeitas eternamente consolidadas no imaginário; abstraindo meu próprio ceticismo. Mas... e se forem confirmadas?
Nessa hipótese, o
cenário não é nada alvissareiro.
Primeiro, porque
Marina vai se eleger na qualidade de “hóspede” de um partido político, que
apesar de histórico, tem inexpressiva representação no Congresso Nacional, além
de integrar coligação eleitoralmente pouco significativa. Não bastasse, o
partido apresenta fissuras importantes quanto à aceitação de seu nome. É
sabido, além disso, que não se pode governar sem o apoio do legislativo.
Imaginar-se outra coisa é desconhecer o que a história e a ciência política
ensinam, ao menos em se tratando de democracias ocidentais e de regime
presidencialista.
Segundo, porque
assim o diz seu próprio programa de governo. Embora é verdade que conhecido
pastor metido a fundamentalista já lhe ordenou que fosse de lá retirado texto
de apoio aos homossexuais, no que foi dócil e prontamente atendido. Terceiro:
porque sua história política é inconsistente. Mais: A principal coordenadora e
mentora de sua campanha integra família proprietária de um dos maiores bancos
privados do país, que mais do que doar para a sua campanha, é um dos
responsáveis pelo seu financiamento (o outro é uma indústria de cosméticos com
conhecidos interesses diretos no governo federal). Naturalmente, quem financia
quer retorno. Ou não?
E o corte nos
gastos públicos? Dá pra imaginar uma política econômica ditada pelo capital
financeiro? Dá pra imaginar o que será de nós com a volta dos Armínios Fragas
da vida, com o Banco Central independente (e o governo dele refém)? Dá pra
imaginar o que ocorrerá com os salários, as políticas sociais (dezenas de
programas que vêm promovendo uma verdadeira revolução social neste país, em
todos os níveis e atingindo a todas as classes econômicas), o emprego, as taxas
de juros, os concursos públicos, o pré-sal, a Petrobrás, e consequentemente com
a saúde e a educação? Se estas últimas, apesar dos inéditos e importantes
avanços, ainda não estão como merecemos (nem poderiam), dá pra imaginar como
estarão?
Ou você acha que
enxugar gastos é cortar “mordomia” e cargo comissionado?
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